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Artemísia e Igor durante a aprensentação. |
O Encontro de Formação Continuada
aos Professores do Campo, que aconteceu na última sexta-feira (16/09) na Escola
Aprígio, foi marcado por muitas emoções. Uma delas foi a apresentação da aluna
Artemísia Soares Limeira, com fundo musical tocado pelo aluno Higor Parente
Almeida, que cursam o 9º ano do ensino
fundamental na instituição.
Orientada pela professora Livia
Luiz de Moraes que ministra aulas e oficinas de Artes e Teatro na unidade de
ensino, Artemísia declamou com esmero a música “obrigado ao homem do campo”
cantada, dentre outros, por Dom e Ravel. E o resultado já era esperado: comoção
e lágrimas dos presentes que fazem parte, direta ou indiretamente, da rotina
das pessoas que atuam no campo.
Os educadores que atuam em
escolas do campo conhecem as inúmeras dificuldades que os sujeitos que moram
nestas áreas passam para conseguirem sobreviver. “Ouvir frases de
agradecimentos formuladas há muitos anos, mas atualizadas pela continuidade dos
sistemas políticos que marcam nosso país, é mais que uma reflexão, fez parte de
nossa formação no dia de hoje.” Diz Marlon Oliveira, supervisor pedagógico na
Escola.
Na Escola de Tempo Integral
Aprígio Thomaz de Matos é preocupação constante dos educadores que os alunos
aprendam a mais que ler... que tornem-se
multiplicadores de conceitos justos e isonômicos.
Acompanhe a letra da música:
Obrigado Ao Homem do Campo
(Dom e Ravel)
Obrigado ao homem do campo
Pelo leite o café e o pão
Deus abençoe os braços que fazem
O suado cultivo do chão
Obrigado ao homem do campo
Pela carne, o arroz e feijão
Os legumes, verduras e frutas
E as ervas do nosso sertão
Obrigado ao homem do campo
Pela madeira da construção
Pelo couro e os fios das roupas
Que agasalham a nossa nação
Pelo couro e os fios das roupas
Que agasalham a nossa nação
Obrigado ao homem do campo
O boiadeiro e o lavrador
O patrão que dirige a fazenda
O irmão que dirige o trator
Obrigado ao homem do campo
O estudante e o professor
A quem fecunda o solo cansado
Recuperando o antigo valor
Obrigado ao homem do campo
Do oeste, do norte e do sul
Sertanejo da pele queimada
Do sol que brilha no céu azul
Sertanejo da pele queimada
Do sol que brilha no céu azul
E obrigado ao homem do campo
Que deu a vida pelo Brasil
Seus atletas, heróis e soldados
Que a santa terra já cobriu
Obrigado ao homem do campo
Que ainda guarda com zelo a raiz
Da cultura, da fé, dos costumes
E valores do nosso país
Obrigado ao homem do campo
Pela semeadura do chão
E pela conservação do folclore
Empunhando a viola na mão
E pela conservação do folclore
Empunhando a viola na mão
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